A entrevista inicial com a paciente vai ser seguida de ultrassonografia endovaginal para avaliar o útero e os ovários. O médico também pode pedir exames, como o Espermograma e o Hormônio Antimülleriano. Quando o especialista acredita que a Inseminação Artificial seja o tratamento mais indicado após a avaliação do Espermograma do parceiro, ele pede uma Histerossalpingografia. Esse exame avalia a permeabilidade das trompas. No retorno, é confirmada a indicação da Inseminação artificial como o melhor tratamento.

A estimulação dos ovários envolve a aplicação de injeções diárias de hormônios durante um período que pode variar entre sete e dez dias. Assim os ovários produzem mais de um folículo para obter mais de um óvulo. Com as ultrassonografias e as análises hormonais, é possível comprovar que os folículos estão no tamanho adequado. A partir desse momento, aplica-se a última injeção para induzir o amadurecimento dos óvulos.

Quando a paciente tem parceiro, ele precisa comparecer duas horas antes do procedimento marcado. O esperma é colhido por meio de masturbação. A amostra do sêmen é levada ao Laboratório de Andrologia do Ibrra, onde passa por um processo que concentra os melhores espermatozoides. No caso de paciente sem parceiro, a amostra de sêmen do doador escolhido será descongelada e preparada para o procedimento.

Exatamente 36 horas após a última injeção, a paciente é colocada em posição ginecológica, num consultório, e a amostra do sêmen do parceiro ou de um doador, previamente preparada em laboratório, é injetada no útero com a utilização de um catéter de silicone. Esse procedimento é totalmente indolor e não requer sedação. Após o procedimento, a paciente aguarda alguns minutos e recebe orientações sobre os medicamentos que deve usar e quando vai ser a data do teste de gravidez.

O exame de sangue BHCG deve ser feito 12 dias após a inseminação.